O Manchester City venceu por 2-0 em Old Trafford, infligindo a quarta derrota consecutiva em uma semifinal a Ole Gunnar Solskjaer. O Manchester City enfrentará o Tottenham de José Mourinho na final da Copa EFL depois que os gols no segundo tempo de John Stones e Fernandinho levaram o time a uma vitória por 2 a 0 sobre o Manchester United em Old Trafford.
Um primeiro tempo bem disputado viu os dois times terem seus gols anulados por impedimento pelo VAR. No entanto, com o cansaço do United no segundo período, o time de Guardiola se moveu de forma impressionante, uma onda de pressão que culminou com o acerto de Stones na cobrança de falta de Phil Foden, abrindo o placar.
O United raramente parecia encontrar paridade e o jogo foi efetivamente encerrado de forma trovejante quando Fernandinho recebeu uma bola mal afastada da zaga do United vindo de Aaron Wan-Bissaka efetuando um lindo remate rasteiro que deixou Dean Henderson sem chances de defender.
O City chegou à final da Copa EFL em cada uma das últimas quatro temporadas, ganhando em todas as ocasiões, enquanto o técnico do United, Ole Gunnar Solskjaer, saiu da fase semifinal pela quarta vez em seus últimos cinco torneios, com exceção da eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões no mês passado.
O City segue em frente para enfrentar o Tottenham de José Mourinho no Estádio de Wembley em abril. Colocando frente a frente novamente velhos rivais.
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United fica aquém
Foi uma abordagem curiosa a que a equipa de Solskjaer aplicou no jogo. O United estava relutante em colocar seus homens para o ataque, talvez por respeitarem demais seu adversário.
Muitas vezes Marcus Rashford e Anthony Martial só encontravam um ao outro no ataque, apesar de irem com vigor para cima da zaga do City. Poucos jogadores do City foram capazes de sair do seu meio-campo sem ter que suportar uma pressão significativa.
Do lado do City tivemos uma tática curiosa, já que o time não pressionou tanto quanto poderia com domínio de jogo. Se alguma equipa tem qualidade técnica para ultrapassar os adversários é aquela treinada por Guardiola, mas a equipe foi, sem dúvida, eficaz.
Em parte, o City estava enfraquecido sem nada que se aproximasse de uma presença física na linha de frente ou mesmo de alguém que se sentia confiante de costas para o gol. O problema de atacar o City com tanta agressividade é que eventualmente seu time irá cansar rápido, ainda mais em uma temporada que tem sido tão corrida.
Se o United tivesse marcado um gol no primeiro tempo, eles poderiam ter conseguido ousar um pouco mais, manter a vantagem e lançar seus atacantes explosivos no contra-ataque. Dificilmente existe uma abordagem pior para lidar com o City.
A facilidade com que o time de Guardiola cortava o meio-campo do adversário deveria ter sido alarmante para Solskjaer, que manteve a mesma equipe cada vez mais exausta em campo por mais de 70 minutos.
O United parecia o que era, um time que jogou muito futebol ultimamente, sendo solicitado a perseguir a bola por mais tempo do que poderia suportar.
Fernandinho marcou seu primeiro gol desde 20 de outubro de 2018 contra o Burnley, seu único gol desde o início da temporada, enquanto Stones não marcava desde a derrota do Napoli pela Champions League em 1º de novembro de 2017.
A defesa do City é sólida
Mesmo no auge, o City nunca foi conhecido como uma força defensiva excepcional. Eles eram muito bons em impedir que os adversários marcassem, mas isso era devido ao movimento do time como um todo, com a posse de bola implantada por Pep Guardiola.
Contudo, contra o United, a defesa do City se destacou. Talvez isso tenha acabo com o sucesso das investidas ferozes vindas de Marcus Rashford e Anthony Martial.
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Destaques
Zack Steffen
Ninguém está pedindo que Ederson entregue sua vaga para seu reserva americano, mas o goleiro do Man City, Zack Steffen, deve receber atenção. Tal como aconteceu com o Chelsea no domingo, os seus primeiros momentos não inspiraram exactamente confiança, mas respondeu de forma admirável com uma excelente defesa de Bruno Fernandes aos 18 minutos.
Pep e Mourinho se enfrentam novamente
A final da Copa da Liga será a 26ª vez que Guardiola enfrentará o velho inimigo José Mourinho (a 25ª vez será em 13 de fevereiro no Etihad). Pepe tem a vantagem contra Mourinho desde os tempos do Barcelona e com o City, venceu 3 dos últimos quatro confrontos.
João Cancelo
As melhorias que conseguiu entre o primeiro e o segundo ano com a camisa do City são notáveis , agora ele oferece tudo o que Guardiola pode precisar para a lateral, combinando solidez defesa com um trabalho excepcional na frente.
Homem do jogo: Stones
Ruben Dias e Fernandinho foram fundamentais na vitória, mas o gol de abertura de Stones não foi seu único grande destaque. Em um dia de 97 toques, Stones acrescentou dois ótimos passes, um chute perigoso que foi bloqueado e deu início a três criações de jogadas.
Decepção do jogo: Fred
Ultrapassado facilmente no segundo tempo e pouco contribuindo para a formação do United ao longo do jogo, este não foi o melhor momento do brasileiro com a camisa vermelha.
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Traduzido e adaptado por equipe Esportes Play
Fonte: NBC Sports / CBS Sports
